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Informativo Campanha de vacinação

  • Criado: Segunda, 28 de Dezembro de 2020, 14h36
  • Publicado: Segunda, 28 de Dezembro de 2020, 14h36
  • Última atualização em Segunda, 28 de Dezembro de 2020, 14h36

A difteria é uma infecção causada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae, transmitida de pessoa para pessoa através de contato físico e respiratório. Ela forma placas amareladas frequentemente nas amígdalas, laringe e nariz. Em casos mais graves, pode ocorrer um inchaço grave no pescoço, com aumento dos gânglios linfáticos. Isso pode gerar dificuldade de respirar ou bloqueio total da respiração e é transmitida pela bactéria Corynebacterium diphtheriae. Seu principal reservatório é o próprio doente ou o portador (pessoa que carrega a bactéria no corpo, mas não apresenta sintomas). A via respiratória superior e a pele são locais habitualmente colonizados pela bactéria.

A transmissão se dá pelo contato direto de pessoa doente ou portadores através de gotículas de secreção respiratória, que podem ser eliminadas por tosse, espirro ou ao falar. Em casos raros, pode ocorrer a contaminação por objetos pessoais capazes de absorver e transportar micro-organismos.

Em geral, leva cerca de 1-6 dias para a pessoa infectada começar a apresentar sintomas. No entanto, esse período pode ser mais longo. Uma pessoa infectada e doente pode transmitir a doença até duas semanas após o início dos sintomas, uma vez que após o tratamento as bactérias são eliminadas. No entanto, uma pessoa portadora pode eliminar o bacilo por 6 meses ou mais.

Tétano é uma grave doença bacteriana que afeta o sistema neurológico e que, entre outras complicações, pode levar inclusive à morte.
O tétano é causado pela bactéria Clostridium tetani, que pode ser encontrada no solo, poeira e nas fezes de animais.

A infecção por tétano começa quando os esporos da bactéria transmissora entram no corpo por meio de uma ferida ou um ferimento, onde liberam bactérias que se espalham pela corrente sanguínea e produzem um veneno chamado tetanospasmina. Esse veneno bloqueia os sinais neurológicos da coluna vertebral para os músculos, causando espasmos musculares intensos. Os espasmos podem ser tão fortes que rompem os músculos ou causam fraturas na coluna.

A gripe é uma doença infecciosa aguda transmitida por vírus - conhecidos como influenza - que afeta aves e mamíferos. Pode ser transmitida por indivíduos infectados, por meio de tosses, espirros ou fluidos corporais ou pelo ar. Os sintomas da gripe são dores musculares e na garganta, febre, dor de cabeça, calafrios e sensação de mal-estar. A doença dura de uma a duas semanas prejudica até 95% do sistema imunológico de um ser humano, podendo evoluir a um quadro mais grave, como pneumonia, mas, geralmente, os indivíduos recuperam-se totalmente apenas com repouso e medicamentos adequados.

A hepatite B também é uma doença transmitida por vírus - vírus da hepatite B (HBV) - que provoca a inflamação do fígado, um dos órgãos mais importantes do organismo. O contágio se dá pelo sangue ou fluidos corporais. Os sintomas da doença são, além da inflamação do fígado, vômito, icterícia (pele amarelada) e, em alguns casos, a morte. O período de incubação do vírus pode durar até 180 dias e o tratamento da doença até dois anos. No último relatório publicado pelo Ministério da Saúde, em 2011, a taxa de incidência a cada 100 mil habitantes da hepatite B foi de 12,6, valor acima da média nacional, de 7,6.

A febre amarela é uma doença infecciosa causada por um vírus e transmitida por mosquitos. A infecção pode ser categorizada de duas formas: febre amarela urbana, quando é transmitida pelo Aedes aegypti; ou febre amarela silvestre, quando transmitida pelo Haemagogus e Sabethe.

A doença é considerada aguda e hemorrágica e recebe este nome, pois causa amarelidão do corpo (icterícia) e hemorragia em diversos graus. O vírus é tropical e mais comum na América do Sul e na África. Apesar de ser considerado um vírus perigoso, a maioria das pessoas não apresentam sintoma e evoluem para a cura.

A febre amarela pertence à classificação das arboviroses, tendo várias diferenças entre a dengue e ao Zika vírus, apesar de pertecerem à família dos Flavivírus.

A febre amarela costuma ser transmitida por mosquitos, principalmente o Aedes aegypti (em áreas urbanas) e o Haemagogus (em áreas rurais). O mosquito é infectado ao picar uma pessoa ou animais com a doença e então desenvolve a doença e passa a transmiti-la para quem ele picar.

Existem dois ciclos da febre amarela:

  • Febre amarela silvestre: em que mosquitos destas regiões se infectam picando primatas com a doença e podem transmitir a um humano que visite este habitat
  • Febre amarela urbana: em que um humano infectado anteriormente pela febre amarela silvestre a transmite para mosquitos urbanos, como o Aedes aegypti, que a espalham.

É importante alertar que em ambos os casos a doença é a mesma, a diferenciação do ciclo de transmissão apenas ajuda nas estratégias para evitar a disseminação da febre amarela.

A pessoa permanece em estado de viremia, ou seja, capaz de transmitir o vírus para mosquitos, por até 7 dias após ter sido picada.

Normalmente o vírus causa sintomas em pessoas que nunca tiveram a doença ou que nunca tomaram a vacina contra febre amarela.

As vacinas são substâncias compostas por vírus vivos, atenuados ou mortos que estimulam o sistema imunológico a produzirem anticorpos para combater enfermidades. O Ministério da Saúde determina que cada pessoa deve receber doses das vacinas para cada doença a cada 10 anos, com exceção da gripe, que deve ser recebida a cada 12 meses.

 

Fonte: Ministério da Saúde.

Publicado: Quinta, 25 de Maio de 2017

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